31 de Maio, 2ª feira
Aquilo que pensávamos vir a ser um percurso bem agradável até Pequim, transformou-se num calvário, tal o enorme engarrafamento com que nos deparámos, qualquer que fosse o tipo de estrada escolhida .
Durante várias horas, fomos cruzando e ultrapassando pela esquerda, direita ou, sobretudo pela faixa destinada à paragem de segurança, milhares, dizemos bem, milhares de camiões carregados de carvão, que só nos abandonariam bem perto da capital chinesa. Pelos vistos trata-se de uma situação habitual no dia-a-dia dos camionistas que fazem regularmente este trajecto, testando a sua paciência (de chinês), mas não os impedindo de facilitar a passagem de carros ligeiros, muito raros de resto.
Uma dezena de quilómetros feita em contramão, qual suicida de auto-estrada, bem como um tubo do turbo que se soltou ou um motor de arranque sujo e com manias, não nos impediram de apreciar a entrada em Pequim, com uma primeira vista do estádio-mãe dos Jogos Olímpicos de 2008.